A partir de 2009, o Instituto do Milênio de Informação Quântica foi substituído por um novo programa, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Informação Quântica (INCT-IQ), com apoio do MCTI, CNPq, Fapesp e outras agências. Coordenado de 2009 a 2014 pelo físico Amir Caldeira, da Unicamp, e de 2014 a 2025 pela física Belita Koiller, da UFRJ, o INCT-IQ reuniu 123 pesquisadores principais, de 25 grupos e laboratórios, em 22 instituições espalhadas em 10 estados brasileiros.
No início, a maioria dos grupos do INCT-IQ se dedicava apenas à pesquisa básica. Atualmente, muitos deles atuam no desenvolvimento de diversas aplicações. Essa diversidade crescente resultou em novos institutos dedicados a tecnologias específicas. Em 2023, nasceu o INCT de Infraestruturas Quântica e Nano para Aplicações Convergentes (IQNano), coordenado pelo físico Gilberto Medeiros Ribeiro, da UFMG. Em 2025, o MCTI aprovou a criação do INCT em Dispositivos Quânticos, coordenado pelo físico Rodrigo Capaz, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), e do Instituto Nacional de Computação Quântica Aplicada (INCT-CQA), coordenado pelo cientista da computação Francisco de Assis Tenório de Carvalho, da UFPE.
No mapa abaixo, vamos conferir alguns exemplos de trabalhos de alguns pesquisadores brasileiros que estão contribuindo para o avanço das tecnologias quânticas. Algumas dessas pesquisas possuem um caráter mais amplo, podendo ser aplicadas em princípio a todos os tipos de tecnologias quânticas. Outras são mais focadas em tecnologias específicas, como a computação, a comunicação e o sensoriamento quânticos. Clique nas cidades para conhecer um pouco mais da pesquisa desenvolvida ali.