Título do projeto

Busca por matéria escura no experimento CMS – vídeo da apresentação final

Tutor

Bruno Lopes da Costa (IFT-Unesp)

Estudantes 

Arthur Ferreira Domont Sobreira

Breno Azevedo de Hollanda Lima Turiel

Gabriela de Souza Tucunduva

Joana Diniz Costa Vidal

Descrição do projeto

Das curvas de rotação de galáxias a dados de colisões de aglomerados, a astrofísica mostra evidências de uma quantidade maior de matéria do que é observado em forma de gás ou estrelas. Esse novo tipo de matéria, chamado de matéria escura, possui propriedades diferentes da matéria ordinária e pouco interage. Como exatamente a matéria escura se comporta e do que ela é feita ainda são mistérios da física contemporânea. Uma das formas de se detectar nova física é colidindo partículas a energias específicas para estudar a sua estrutura. O Large Hadron Collider (LHC), do Concelho Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), é atualmente o experimento que colide partículas a mais altas energias no mundo, e o resultado dessas colisões é medido em quatro grandes detectores, entre eles o Compact Muon Solenoid (CMS). Se a matéria escura for composta por um novo tipo de partícula que interaja de alguma forma com as partículas que conhecemos, ela pode ser produzida a partir de colisões de altas energias e, de certa forma, medida pelo CMS. O projeto consiste em estudar com mais detalhes a necessidade de se incluir a matéria escura para explicar os fenômenos astrofísicos, e então discutir um tipo particular de modelo que possa explicar a matéria escura a partir de novas partículas que possam ser detectadas no CMS usando jatos hadrônicos que recuam contra momento transverso faltante, bem como as principais ferramentas utilizadas para fazer a análise dos dados do experimento.

Sobre o tutor
Bruno Lopes possui licenciatura em física no IFSP e mestrado no IFT-Unesp, atuando nas áreas de Informação Quântica e Cromodinâmica Quântica. Atualmente, é aluno de doutorado também no IFT. Após um mestrado focado em teoria, decidiu se aproximar da física experimental no doutorado, mudando para a área de altas energias e trabalhando na colaboração do experimento CMS, do CERN, na busca por física além do modelo padrão.
Gosta de entender o contexto em que um conhecimento particular está inserido antes de se aprofundar, e acredita que dessa maneira não só o seu trabalho ganha sentido, como também se torna mais prazeroso. Além disso, acredita que o ensino e a divulgação são pilares para a construção da ciência, e pretende trabalhar para fazê-los da melhor maneira possível.